Nas primeiras décadas do século XX, como o advento da Modernidade, a obra de arte passou a ser tudo ou qualquer coisa. Mas era sobretudo revolta. Revolta contra as coisas e valores instituÃdos.
O Impressionismo já tinha substituÃdo o Real pela impressão.
A radicalidade destruidora – Dadá;
O escândalo – Surrealismo;
A vontade ordenadora – Construtivismo.
Estas 3 correntes entorno das quais tudo o mais (em arte) iria se organizar, apesar de opostas e irreconciliáveis, têm em comum o fato de não postularem a arte como duplicata da realidade. Muito ao contrário, cada uma a seu modo, criaram um abismo intransponÃvel ao olho “realista”.
Desnaturalizaram o olho, abriram um abismo no interior da contemplação.
Uma coisa concebida para ser única, passou a ser múltipla.
Um espaço problemático, reflexivo, interrogativo: para a interpretação, a dúvida.
“Isto é arte? Não, arte é que é isto.”
Um obstáculo intransponÃvel para o olhar empÃrico, para os códigos vigentes da inteligibilidade.
Um novo mundo: fechado, histórico e préprio.
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Massa