Das cavernas decoradas com com mãos – onde “eu” existo como linguagem e como consciência, ao presente internético/cibernético/nuclear, passaram-se mais ou menos 200 gerações. Uma história que está escrita na pedra. Nas pedras (acontecimentos=histórias) que deixamos ao longo deste caminho. Produto de uma programação que busca autonomamente sempre sobreviver e dar continuidade à espécie, e que transforma todo o excedente de energia, em sexo, reprodução: perpetuação da espécie. Sem nenhum outro propósito aparente a não ser este. Deslumbrados e perplexos com esta mecânica, contamos e recontamos (recorrentemente) esta história. Nas cidades, na música, na pintura, no teatro, nos livros, no cinema. A arte é o produto deste incômodo.
O artista como a antena social da espécie, conta e reconta as pedras do caminho, para um determinado tempo e geografia. Revelando um lado, ou lados, ainda não percebidos.
E que pôde ser feito, de forma minimalista, com 2 violões e 2 banquinhos
Num Expresso 2222
Que sai (agora), direto
De um bom sucesso
Prá depois.
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