Arquivos da categoria: Comportamento

O futuro é um incomodo nestas eleições de 2018

 

   
Porque
o futuro é uma  inovação, logo vem do futuro.
Precisa ser          imaginado
                             pensado
                             prototipado
                             testado
                             revisto
                             implementado
                             experimentado.
Precisa de condições e ambiente favoráveis para acontecer.
O futuro é uma construção.
Uma construção necessariamente
                             disruptiva. Se não, não seria futuro.
O futuro precisa de um mínimo de con(bom)senso.
Como tudo que rompe com o passado (e o presente) gera perdedores e ganhadores.
Os perdedores lamentam o futuro. Protestam. O denigrem.
Os ganhadores celebram.
Mas, sempre, de alguma forma, o futuro é
                             inevitável.
Em sendo inevitável, é de bom senso que o futuro seja cuidado, para
maximizar ganhadores e                                                                                                              minimizar perdedores.
De qualquer forma, é pouquíssimo provável se construir futuros com ideias do passado.

 

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A traição das imagens: isto não é um cachimbo

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A traição das imagens: isto não é um cachimbo (René Magritte – 1928/1929)

Sobre a decrepitude ética: a verdade verdadeira é a minha verdade

Não existe sentido lógico numa discussão intelectual séria quando os lados têm certezas. É da racionalidade da discussão intelectual render-se a argumentos válidos, e revisarem-se conceitos e posições.
Quanto mais militantes as pessoas são, independentemente do espectro ideológico ou filosófico, ao que parece, mais enviesada é a leitura da realidade em favor de posições defendidas. Acredita-se no que convém. Ou na melhor das melhores hipóteses: na crença nas suas crenças.
Nossa irremediável condição de intérpretes (vida e mundo como discurso) faz com que escolhamos o significado dos fatos que convém às nossas convicções. Em busca de conforto intelectual.
Uma pós-inteligência.

Fiéis à “fé” e infiéis aos fatos:
militantes
militantos
militontos.

A retórica persuasiva se sobrepõe ao mínimo denominador comum do que seria a verdade dos fatos, fazendo da mentira (ou das mitologias convenientes), a dinâmica social.
Se embebedando de uma retórica emocional, deformada e manipulada.
Amplificando a onda de irracionalidade.
Tudo sem a menor culpa.
Numa nova face da barbárie.
Que, no entanto, não é sequer nova: “Para homens que têm almas bárbaras, olhos e ouvidos são más testemunhas” – Heráclito de Éfeso: 500 AC)

 

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Tina Modotti

O mastodôntico Diego Rivera e a pomba Frida Kahlo (ou seria o contrário?) pelas lentes e olhos da  fotógrafa e ativista italo-americana-mexicana Tina Modotti.

tina modoti_frida e diego

O que esta fotografia nos diz do ativismo político de Tina Modotti ou sobre Diego Rivera ou Frida Kahlo? Nada ou quase nada. A fotografia é apenas imobilidade e tempo.

 

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The and I to a of my is that ou De a o e que do da

Zipf/Mandelbrot/Pareto
e a poética determinista
da linguagem.

zipf

https://www.youtube.com/watch?v=fCn8zs912OE

 

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Paris, 17 de novembro de 2015

O tempo está mais do que sombrio esta noite: chuvisco, vento.

Na região República – Oberkampf, o ambiente não tem nada a ver com o resto de Paris.
Primeiro ponto de encontro: Praça da República, onde muitas pessoas vieram para se reunir em torno da estátua no sopé da qual foram depositadas velas, cartazes e flores. Tentam entender.

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Insólito: muitas, muitas equipes de TV (todos os países) estão presentes em tendas-abrigos.

 

 

 

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Na esquina da rue Bichat, de frente para o Hospital Saint-Louis, a mesma cena que na Praça de la  République, no le Petit Camboja e no le Carillon.

 

 

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Na região do Bataclan, os carros da polícia ainda estão presente (presumivelmente para colher pistas forenses).

img08Perto dali, no Boulevard Richard Lenoir, sempre a mesma cena: pessoas que se recolhem e tentam entender, depositam ou flores, ou velas ou pequenas mensagens, algumas pitorescas.

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Hoje à noite, era dia se manifestar, estar presente nos terraços dos cafés.

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Boa notícia, a maioria deles estavam completamente lotados.

Por: Michel Chantelard (avec permission)

 

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O que diz esta imagem sobre a mulher?

100 anos de uso da imagem da mulher branca pela publicidade americana.
A mensagem publicitária sem o componente linguístico.
O que diz esta imagem, sobre a mulher? A cultura não é um sistema imotivado de significações. De significações e comunicações.
A significação depende tanto do emissor da comunicação, como do arsenal de leitura do receptor. Suas reservas (bancárias) de leitura.
Tudo, afinal, tem em maior ou menor grau, muitos sentidos. Indo: do subjetivo ao social. Do social ao subjetivo.
É como damos sentido às coisas.
O que dize esta imagem, sobre a mulher?

Hank Willis Thomas
Jack Shainman Gallery – NY

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“Nunca se leu tanto jornal, hoje as pessoas leem jornal o dia todo.”

Mesmo que a divulgação de notícias e informações migrem para as redes sociais, como está efetivamente acontecendo, por meio de curadoria, agregação dos conteúdos, ou editorias, resta a saber quem vai pagar pela geração das informações originais, e como. Aquelas que serão divulgadas – posteriormente, pelos mecanismos sociais. Mais ou menos como estamos fazendo aqui, neste blog, meio revista que se propaga via Facebook e Twitter.
Veja a notícia, do jornal, abaixo:
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,meio-digital-amplia-audiencia-dos-jornais,1775863
Hoje, Google, Yahoo, Facebook e Microsoft (as grandes paltaformas que controlam a Internet/Web) ficam com o grosso das receitas publicitárias. Pouco vai para as empresas de jornalismo que ainda dependem das receitas off-line para gerar as notícias e seu contexto. E quando estas desaparecerem (as receitas)?

imprensa no lixo

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Me ame.

Em 05 de outubro de 1962 começava uma história que iria além do rock ou do POP.
Uma sintonia meio única entre a arte de consumo e as aspirações de um público jovem, já contaminado pelo germe da rebeldia, e sedento de uma identidade nova, diferente daquela dos que tinham mergulhado o mundo em 2 grandes guerras mundiais.
Além do que, esta geração tinha dinheiro para bancar esta nova identidade. Os rapazes tinham o talento. A indústria do entretenimento, fez o resto.

Beatles_love me do

 

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Esportes aquáticos

O que nos diz esta fotografia de 1930, onde meninas de uma escola americana, se “mostram” durante uma aula de esportes aquáticos?
Que os maiôs eram diferentes? Que as poses, as lemos hoje, como um certo estereótipo do feminino?
A fotografia nos remete sempre a um congelamento de forma e de tempo.
Imobilidade e tempo.

Edwin Wisherd National Geographic - 1930
Edwin Wisherd
National Geographic – 1930

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Eu não tenho sido vil.

O Facebook é um ambiente idealizado onde cada um é o herói de si mesmo.

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Poema em linha reta

Fernando Pessoa
(Álvaro de Campos)


Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

 

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