Arquivos da categoria: Construtivismo

"Kurt
Kurt Schwitters – 1920.

 

A jornada de um jornal
Um senhor toma um bonde depois de comprar um
jornal
e colocá-lo em baixo do braço.
Meia hora mais tarde desce com o mesmo
jornal
em baixo do mesmo braço.
Mas já não é o mesmo
jornal,
agora é um monte de
folhas impressas
que o senhor abandona em um banco de praça.
Tão logo só no banco da praça o monte de
folhas impressas
se converte novamente em
jornal,
até que um rapaz o veja,
o leia, o deixe convertido num monte de
folhas impressas.
Tão logo só no banco da praça o monte de
folhas impressas
se converte novamente em
jornal,
até que uma senhora o
encontre, o leia, e o deixe convertido em um monte de
folhas impressas.
Mas
ela o leva para a sua casa e no caminho o usa para empacotar meio quilo de acelga,
que é para que servem os
jornais
depois destas excitantes metamorfoses.

FIM.

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Amor 77 – Cortázar para se ler no celular

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Joseph Albers – Homenagem ao Quadrado

 

Amor 77

E depois de fazer tudo o que fazem, se levantam, se banham, se entalcam, se perfumam e, assim progressivamente, vão voltando a ser o que não são.

Fim

.

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Joseph Albers – Homenagem ao Quadrado

 

 

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Não se deixe – Cortázar para se ler no celular

2015 – 100 anos de Cortázar
Ultimo Round – 1969

Não me vendo Augusto de Campos

Não me vendo
Augusto de Campos

É obvio que tentarão comprar todo poeta ou narrador de ideologia cuja literatura influencie as perspectivas do seu tempo; não é menos óbvio que é do escritor, e só dele, que depende de que isto não aconteça.

Por outro lado, será mais difícil e penoso impedir que seus correligionários e leitores (nem sempre são os mesmos), o submetam a toda a gama de extorsões emocionais e políticas para força-lo gentilmente a meter-se cada vez mais nas formas públicas e espetaculares “do seu compromisso”. Chegará um dia em que, mais do que livros, se reclamarão discursos, palestras, assinaturas, cartas abertas, debates, participação em congressos, política.

E assim, este equilíbrio delicado e preciso que permite seguir criando a sua obra, que alça voo, sem converter-se em monstro sagrado, ou o herói que exibem nas feiras da história cotidiana, torna-se o combate mais duro a que tem que se livrar o poeta ou narrador, para continuar a cumprir o seu compromisso, onde tem a sua razão de ser, de onde brota a sua folhagem.

Amarga e necessária moral: Não se deixe comprar, garoto, tão pouco vender.

 

Não me vendo Augusto de Campos

Não me vendo
Augusto de Campos

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Tolicionário ou estupiditeca

Psiu - 1965 Augusto de  Campos

Psiu – 1965
Augusto de
Campos

“Rock and Roll” e poesia concreta são aspectos de um mesmo fenômeno: o de uma juventude  desorientada. Mário Newton Filho – Diário de Notícias. (17-3-1957).

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Quando menos ̩ mais РEllsworth Kelly

The meschers - 1951

The meschers – 1951

http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,artista-norte-americano-ellsworth-kelly-morre-aos-92-anos,10000005827

Amarelo com triângulo vermelho - 1973

Amarelo com tri̢ngulo vermelho Р1973

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Google homenageia Lygia Clark

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Lygia Clark
Possivelmente a artista plástica brasileira mais celebrada internacionalmente, neste momento.
Articulada na radicalidade e na invenção, ficou famosa com suas esculturas combinatórias: os Bichos.
Espaço Modulado – 1957 e anos posteriores, definem conceitos e experiência com a geometria, que iriam desembocar nos Bichos (as esculturas/objetos manipuláveis e permutáveis).

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Diálogo inconsciente entre “hermanos”

O incrível diálogo entre a “visão obliqua” de César Paternosto e os “objetos ativos” de Willys de Castro. Sem que um conhece a obra do outro.

cesar paternosto

César Paternosto

 

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Willys de Castro

 

http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,cesar-paternosto–um-icone-da-geometria-abstrata–expoe-em-sp,1760110

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Usando o mínimo ao máximo

As construções geométricas de Willys de Castro
positivo < > negativo
macho < > fêmea
vazio < > cheio
significante < > significado.

Willys-de-Castro

 

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Nos limites do ôlho (2)

Imperdível.
No Museu da Casa Brasileira em São Paulo.

A arte OP (optical) que partindo dos conceitos intelectualizados do concretismo, incorporou o lúdico do POP e ganhou as ruas. Se tornando uma estética incorporada por todos.

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Op Art

 

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“Fiat” com a “lux”

O coreano Jiyong Lee corta pedaços de vidro e os reordena pela ótica da perspectiva (geometria) e da transparência. A refração da luz é pressuposto básico do processo construtivo pois é ela que em grande parte determina o resultado.
O físico e a física se fecham na obra.

Curadoria: Corning Museun of Glass

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