Arquivos da categoria: Cultura

O futuro é um incomodo nestas eleições de 2018

 

   
Porque
o futuro é uma  inovação, logo vem do futuro.
Precisa ser          imaginado
                             pensado
                             prototipado
                             testado
                             revisto
                             implementado
                             experimentado.
Precisa de condições e ambiente favoráveis para acontecer.
O futuro é uma construção.
Uma construção necessariamente
                             disruptiva. Se não, não seria futuro.
O futuro precisa de um mínimo de con(bom)senso.
Como tudo que rompe com o passado (e o presente) gera perdedores e ganhadores.
Os perdedores lamentam o futuro. Protestam. O denigrem.
Os ganhadores celebram.
Mas, sempre, de alguma forma, o futuro é
                             inevitável.
Em sendo inevitável, é de bom senso que o futuro seja cuidado, para
maximizar ganhadores e                                                                                                              minimizar perdedores.
De qualquer forma, é pouquíssimo provável se construir futuros com ideias do passado.

 

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Postado em Comportamento, Cultura, Economia, Inovação em .

"Kurt
Kurt Schwitters – 1920.

 

A jornada de um jornal
Um senhor toma um bonde depois de comprar um
jornal
e colocá-lo em baixo do braço.
Meia hora mais tarde desce com o mesmo
jornal
em baixo do mesmo braço.
Mas já não é o mesmo
jornal,
agora é um monte de
folhas impressas
que o senhor abandona em um banco de praça.
Tão logo só no banco da praça o monte de
folhas impressas
se converte novamente em
jornal,
até que um rapaz o veja,
o leia, o deixe convertido num monte de
folhas impressas.
Tão logo só no banco da praça o monte de
folhas impressas
se converte novamente em
jornal,
até que uma senhora o
encontre, o leia, e o deixe convertido em um monte de
folhas impressas.
Mas
ela o leva para a sua casa e no caminho o usa para empacotar meio quilo de acelga,
que é para que servem os
jornais
depois destas excitantes metamorfoses.

FIM.

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A preservação das lembranças – Cortázar para se ler no celular

blue-orange-red_1961

Os famas para preservar suas lembranças, as embalsamam da seguinte forma: logo que fixada a lembrança com todos os detalhes, as envolvem da cabeça aos pés com uma manta preta e as colocam contra a parede da sala com uma etiqueta: Excursão à Quilmes ou: Frank Sinatra.

Já os cronópios, seres calorosos e desorganizados, deixam as lembranças soltas pela casa, em constante algazarra, e andam no meio delas e quando uma passa correndo, a acariciam com suavidade e dizem: Não vá se machucar! e também: Cuidado com a escada!

É por isso que as casas dos famas são arrumadas e silenciosas enquanto as dos cronópios são uma bagunça com portas batendo.

Os vizinhos sempre se queixam dos cronópios e os famas, balançando a cabeça compreensivamente, vão verificar se as etiquetas (de suas lembranças) estão nos seus respectivos lugares.

(Imagem: Mark Rohtko – 1961)

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Revisitando Dr. Mill̫r РPsicanalista

Phobia
é
um medo
com
PhB

 

psicanalista

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Há 9.500 anos ele era venerado

        Quem era ele? Isto ninguém sabe.

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        Mas como era ele, agora já se sabe.

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http://news.nationalgeographic.com/2017/01/jericho-skull-neolithic-facial-reconstruction-archaeology-british-museum/

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Tina Modotti

O mastodôntico Diego Rivera e a pomba Frida Kahlo (ou seria o contrário?) pelas lentes e olhos da  fotógrafa e ativista italo-americana-mexicana Tina Modotti.

tina modoti_frida e diego

O que esta fotografia nos diz do ativismo político de Tina Modotti ou sobre Diego Rivera ou Frida Kahlo? Nada ou quase nada. A fotografia é apenas imobilidade e tempo.

 

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Como viver com mistérios na era do conhecimento

Mimmo Paladine para Ulysses de James Joyce

Mimmo Paladine para Ulysses de James Joyce

.

.

.

.

.

eu

(não)

sou

(não)

eu

.

.

 

 

(A partir de uma resenha crítica sobre Jacob Needleman e a oposição entre duas verdades).

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A Arte funda a História

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A Arte funda a História
(Martin Heidegger)
Somos produtos da, e submetidos à, cultura.
Cultura é costume, hábito, norma, regra, repetição não crítica, comunicação (pessoal ou de massa), as retóricas aceitas. As lógicas dos sistemas presentes.
A cultura nos parece ser o normal. O universalmente válido. A essência. A verdade.
A obra de arte (“enquanto exceção e singularidade solitária”) “é justamente uma condição rara e privilegiada de distanciamento crítico em relação à cultura”.
Cultura ̩ regra, arte ̩ exce̤̣o Р(Jean-Luc Godard).
O historiador fala das coisas que foram,
o poeta fala das coisas que poderiam ser
e sobretudo deveriam ser.
“Não é, Raana, que eu soe mais alto
Ou mais doce que os outros. É que eu
Sou um Poeta, e bebo vida
Como os homens menores bebem vinho.”
(Trovador proven̤al Рvia Ezra Pound?).
Os artistas ṣo a antena da ra̤a Р(Ezra Pound).
eu sou eu,
assino arte
(filosofia, ciência)
para além
da cultura e religião,
e seja o que Deus quiser.

 

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Não se deixe – Cortázar para se ler no celular

2015 – 100 anos de Cortázar
Ultimo Round – 1969

Não me vendo Augusto de Campos

Não me vendo
Augusto de Campos

É obvio que tentarão comprar todo poeta ou narrador de ideologia cuja literatura influencie as perspectivas do seu tempo; não é menos óbvio que é do escritor, e só dele, que depende de que isto não aconteça.

Por outro lado, será mais difícil e penoso impedir que seus correligionários e leitores (nem sempre são os mesmos), o submetam a toda a gama de extorsões emocionais e políticas para força-lo gentilmente a meter-se cada vez mais nas formas públicas e espetaculares “do seu compromisso”. Chegará um dia em que, mais do que livros, se reclamarão discursos, palestras, assinaturas, cartas abertas, debates, participação em congressos, política.

E assim, este equilíbrio delicado e preciso que permite seguir criando a sua obra, que alça voo, sem converter-se em monstro sagrado, ou o herói que exibem nas feiras da história cotidiana, torna-se o combate mais duro a que tem que se livrar o poeta ou narrador, para continuar a cumprir o seu compromisso, onde tem a sua razão de ser, de onde brota a sua folhagem.

Amarga e necessária moral: Não se deixe comprar, garoto, tão pouco vender.

 

Não me vendo Augusto de Campos

Não me vendo
Augusto de Campos

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Cabaré Voltaire – onde o Dadaísmo efetivamente existiu

DaDa Рum quase nada mas que fez toda uma diferen̤a. Durou apenas 5 meses.

“A palavra experimental não deve descrever um ato em termos de julgamento futuro quanto a seu sucesso ou fracasso, e sim ser aplicada a um ato cujo resultado seja desconhecido” – John Cage.

Cabaré Voltaire - Zurique

Cabar̩ Voltaire РZurique

http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,zurique-restaura-os-locais-por-onde-passram-os-artistas-dadaistas,10000019862

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